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A incontinência urinária, sobretudo na mulher, é um grave problema cultural. Como a mãe e a avó também sofreram da mesma doença, assume-se a incontinência urinária como uma herança. O fator familiar conduz à ideia de que é algo natural e, por isso, deve ser encarado como um fardo que se carrega. Assim, a mulher vai protelando a solução e tenta adaptar o seu dia-a-dia, até ao ponto em que começa a viver condicionada por esta situação.
Como se trata de um assunto que toca a intimidade da pessoa, a incontinência urinária ainda é encarada como um tabu que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral. Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento. Cria insegurança, pela vergonha e pelo receio de os outros sintam o cheiro. Pode afetar também a relação conjugal, uma vez que, a intimidade do casal é prejudicada.
Os fatores de risco associados à incontinência urinária são múltiplos. Eis alguns deles:
i) Imobilidade, associada a doenças crónicas degenerativas; capacidades mentais diminuídas e demência;
ii) diabetes Mellitus; acidente vascular cerebral;
iii) determinados medicamentos (diuréticos, anti-histamínicos, antipsicóticos, sedativos hipnóticos, analgésicos opióides, agonistas e antagonistas alfa-adrenérgicos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina);
iv) consumo de tabaco e álcool; pouca ingestão de líquidos;
v) falta de estrogénios; fraqueza dos músculos pélvicos e perda de elasticidade dos tecidos pélvicos; gravidez, parto vaginal e episiotomia (incisão feita no períneo para impedir que este rasgue e, assim, facilitar a passagem do feto); obesidade; bronquite crónica, asma;
vii) cirurgia da próstata ou pélvica; prolapso (descida de um órgão) da bexiga, uretra ou do reto; infeções urinárias recorrentes; retardamento da micção.
É possível agir sobre alguns dos fatores que predispõem para a incontinência urinária. Falamos dos estilos de vida, do nível de atividade física, hábitos tabágicos, obesidade e ingestão de líquidos, hábitos de esvaziamento da bexiga ou do intestino, ingestão de irritantes, como o álcool, bebidas gaseificadas, chocolate e café.
Outros fatores, como a menopausa, as doenças pulmonares, as infeções e algum tipo de medicamentos poderão também contribuir para esta situação. O controle é indispensável.
Os pacientes idosos e com doenças crónicas degenerativas necessitam de uma maior atenção.
O parto vaginal, a cirurgia e a radiação pélvica podem ser fatores que desencadeiam a incontinência urinária. As mulheres deverão ser alertadas para o possível desenvolvimento de incontinência, com eventual necessidade de uma abordagem precoce.
Os fatores genéticos ou alterações por doenças neurológicas ou da anatomia pélvica não são passíveis de prevenção.
O convívio com familiares, parceiro sexual, colegas de trabalho e amigos é reduzido, pelo medo de perda de urina involuntária, o que acaba por limitar e condicionar muito a vida do incontinente, que se sente diminuído. A preocupação em esconder o problema fá-lo evitar a sua abordagem com o médico, optando pelo uso de fraldas e o desenvolvimento de estratagemas, como o transporte de mudas de roupa suplementares ou o reconhecimento prévio das instalações sanitárias a que poderá recorrer quando sai do seu ambiente.
Quando se cuida de alguém com incontinência urinária, o mais importante é não esquecer que não se trata de uma situação “normal” ou “inevitável”. Existem opções de prevenção, tratamento, controlo e cura da incontinência urinária, sendo muito importante procurar ajuda profissional o mais rapidamente possível.
Muitas pessoas consideram que cuidar de alguém com incontinência urinária é um dos aspetos mais difíceis na prestação de cuidados. A incontinência pode ser imprevisível, aumentar drasticamente o seu volume de trabalho e tornar-se numa situação bastante dispendiosa. Muitos prestadores de cuidados sentem-se irritados, frustrados, sem auxílio. Nem sempre é fácil cuidar de alguém com incontinência, mas o conselho e apoio certos de um profissional de saúde poderá ajudar a gerir melhor a situação.
Calcula-se que mais de 60 milhões de pessoas sejam afetadas por esta patologia em todo o mundo. As mulheres são mais afetadas do que os homens, entre duas a cinco vezes mais, sendo mais elevada na pós-menopausa.
Os idosos são o grupo etário mais atingido, podendo mesmo encontrar-se uma percentagem (?) de 90% de incontinentes nas residências séniores. na Na Europa, cerca de 5 a 9% das crianças vivem este problema e, no mundo, a enurese noturna (incontinência urinária durante a noite) atinge 10% de crianças e 1% de jovens com mais de 16 anos.
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