Varizes, um problema hereditário.

Verdade ou mito?

A insuficiência venosa desenvolve-se progressivamente pela transformação da estrutura da parede das veias, com inflamação e deposição de componentes de tecido conjuntivo (colagénio) que as torna menos elásticas e menos resistentes à pressão, com consequente dilatação das veias e refluxo valvular (ciclo vicioso negativo). Essa fraqueza da parede das veias, assim como a velocidade desse processo inflamatório depende de vários fatores, sendo o genético um dos mais importantes. Atinge, como se sabe, mais de 3 milhões de pessoas em Portugal.

São vários os fatores que promovem o aparecimento de varizes: historia familiar, gravidez, alterações hormonais, excesso de peso, sedentarismo, ortostatismo e posição de sentado prolongados, entre outros. Sendo uns dos fatores mais preponderantes que outros, a presença de varizes nos familiares de primeiro grau, em especial se atingirem consecutivamente as gerações mais próximas, são um sinal de alerta fundamental no diagnóstico precoce e prevenção da evolução da doença, seja inicial ou para fases bem mais graves como a pigmentação cutânea ou a úlcera venosa.

Se apresenta história familiar de varizes, em especial com antecedentes cirúrgicos ou úlcera venosa, observe atentamente as suas pernas e procure sinais e sintomas de alarme, como a presença de derrames, varizes tronculares, inchaço, peso ou cansaço marcado no final do dia. Se apresentar algum destes sinais ou sintomas, procure uma avaliação especializada de Cirurgia Vascular para um diagnóstico, prevenção ou tratamento o mais precocemente possível.

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