Opcões cirúrgicas para o

tratamento do cancro do pulmão

O que é o Cancro do Pulmão?

O cancro do pulmão tem sido, desde há várias décadas, o tumor mais frequente do mundo. Em Portugal, é também a causa mais frequente de morte por cancro. O tabagismo é o principal fator de risco e a grande maioria dos doentes com cancro do pulmão fumam ou já fumaram.

Qual a vantagem da cirurgia?

Cerca de 20% de todos os doentes com cancro do pulmão podem beneficiar de um tratamento curativo que eleva a expectativa de qualidade de vida e a sobrevivência. O único tratamento curativo existente é a CIRURGIA.

Posso ser operado por cirurgia minimamente invasiva?

A evolução técnica permitiu que nos dias de hoje seja possível a realização de ressecções pulmonares para tratamento do cancro do pulmão por abordagem minimamente invasiva, através de uma pequena incisão e sem a necessidade de utilizar um afastador de costelas.

Onde posso ser operado?

Na Casa de Saúde da Boavista, temos uma equipa especializada e treinada para o tratamento do cancro do pulmão, através de uma abordagem por porta única, com cerca de 3 a 4 cm (Toracoscopia Uniportal). Os benefícios desta abordagem incluem: menor dor, melhor resultado estético e funcional, internamento mais curto e recuperação e regresso à atividade diária normal mais rápido.

Tenho Bronquite Crónica. Também posso ser operado?

Em doentes com dificuldade respiratória, a cirurgia minimamente invasiva pode reduzir o impacto e o stress da cirurgia e permitir resultados semelhantes aos dos doentes com função pulmonar normal. Outra estratégia nestes doentes consiste em ressecções limitadas (segmentectomia pulmonar) que excluem o cancro, ao mesmo que poupam os segmentos pulmonares saudáveis.

Qual a vantagem de poupar parênquima pulmonar?

Esta estratégia tem mostrado grandes vantagens na preservação da função pulmonar pós-operatória, sem comprometer a sobrevivência. Recentemente, associamos estas duas estratégias (segmentectomia e cirurgia minimamente invasiva), o que tem permitido aumentar o número de doentes com reserva respiratória baixa aceites para cirurgia, que, de outra forma, eram recusados. Os resultados são muito promissores e os riscos ainda mais baixos.

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