Developmental and Fetal Origins of Differences in Monozygotic twins: From Genetics to Environmental Factors

Gémeos idênticos. Afinal a sua história pode ser diferente…

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“Developmental and fetal origins of differences in monozygotic twins: from genetics to environmental facts” da Professora Alexandra Matias, é um livro, publicado em Maio de 2020 pela Elsevier, a maior editora científica do mundo. Ao longo de 360 páginas distribuídas por 22 capítulos, vários especialistas nacionais e internacionais contribuem com o seu amplo conhecimento e experiência para explanar as várias diferenças entre gémeos monozigóticos: cromossómicas, genéticas, epigenéticas, de crescimento fetal, de desenvolvimento morfológico, psicológico e comportamental ao longo da vida.

A combinação complexa e dinâmica destes múltiplos fatores atua em conjunto para moldar o genótipo de base e redefinir o fenótipo final dos dois indivíduos.

Este livro está enriquecido por dois prefácios escritos pelo Prof. Enrico Lopriore da Universidade de Leiden, ele próprio gémeo monozigótico, e pelo Pedro Abrunhosa, que empresta poesia e filosofia ao tema da identidade a dois.
Ainda não chegou a Portugal mas já está à venda na Amazon, Barnes and Noble, e Elxevier.

“Apesar de sua enorme semelhança e da sua génese no mesmo ovo, o termo é um tanto inadequado e usado no dia a dia com pouco rigor.
Descobertas recentes mostram que diferenças fenotípicas (aparência exterior) e genéticas entre gémeos “idênticos” são a regra, e não a excepção como seria de esperar. Considerando a evidência incontornável de que gémeos idênticos são, na realidade, não idênticos, senti a necessidade de escrever um livro provocatório, de base clínica, abrangente e descontraído, uma espécie de livro de cabeceira com uma lista de diferenças entre gémeos monozigóticos e como lidar com eles.
O objetivo foi ser o mais inclusivo possível para atingir um público mais amplo: de pais a profissionais, médicos a juízes, psicólogos e educadores, irmãos e gémeos eles próprios.
É clinicamente relevante saber que os gémeos monozigóticos podem não ser totalmente idênticos, de modo a reformular a abordagem clínica, acompanhamento, orientação, tratamento, educação e compreensão das possíveis diferenças que possam surgir ao longo da sua vida.
Na verdade estes gémeos existem. Eles são reais.”
Alexandra Matias

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