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LIVRO DE RECLAMAÇÕES ELETRÓNICO
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Nem sempre é fácil perceber por que motivo uma criança testa os limites. Por que razão aquele filho, que é tão amoroso, acerta com um brinquedo na mãe, mesmo no segundo em que a mãe acaba de lhe pedir para não o fazer? Ou quando é hora de acabar a brincadeira, atira tudo para o chão? Por que é que, de repente, nos parece que “virou o bico ao prego” e que toda a família está a passar por uma grande tempestade? Os filhos pequenos são peritos em comportamentos carregados de emoção, que deixam os pais perdidos e sem saber como reagir.
Além de sensíveis, intensamente emocionais e com dificuldade em controlar impulsos, as crianças pequenas têm também formas invulgares de expressar os sentimentos e as suas necessidades. Ainda que pareça difícil, é muito importante que os pais não assumam estes momentos como um problema específico do seu filho. A falta de capacidade de controlo das crianças pequenas não é um problema pessoal, está relacionada, sim, com o desenvolvimento. De uma forma muito simples, diremos que os comportamentos turbulentos resultam da imaturidade do córtex pré-frontal, a qual, por sua vez, impossibilita uma melhor gestão de comportamentos nesta fase do crescimento.
Aprender a governar as emoções é um processo que acontece com a maturidade e desenvolvimento cerebral, mas também com a proximidade e a ajuda dos pais.
Assim, perante o desafio da expressão destes novos comportamentos, vale sempre a pena os pais perceberem as suas causas mais frequentes:
Quando um filho pequeno faz uma birra, pensar nas necessidades mais básicas não costuma ser o primeiro pensamento dos pais. A verdade é que a fome e o sono são, muito frequentemente, a principal causa de birras muito sonoras!
As crianças pequenas não conseguem identificar o próprio cansaço ou perceber que têm fome. Quase parecem estar programadas para aguentar até ao limite! Por isso, às vezes, as necessidades do corpo tornam-se tão urgentes que se sobrepõem ao raciocínio: comportamentos mais agitados são, na verdade, um pedido de ajuda para preencher o que lhes faz mesmo falta nesse momento.
Em vez de questionarmos “por que é que está a fazer esta birra?”, mais vale pensarmos que “está cheio de fome (ou cheio de sono)” e, por isso, temos de agir em conformidade.
Perder a paciência, explicar demasiado e até falar demais sobre comportamentos desafiantes pode ter um efeito contrário ao desejado. Às vezes, pode-se correr o risco de aquela atitude se transformar na história e no problema daquele filho, quando, na verdade, é apenas um ato impulsivo e momentâneo que faz parte da sua experiência de crescimento.
Ao testar limites, as crianças pequenas estão a fazer apenas o que lhes compete: descobrir qual é o tipo de liderança dos pais, a perceber e clarificar as expectativas e as regras de casa, a aprender a gerir o seu próprio poder. Assim, compete aos pais responder de uma forma calma, mas precisa. Cabe aos adultos demonstrarem segurança, em vez de indecisão, baralhando, quando dizem uma coisa, mas fazem outra; perante aquele comportamento, a clareza na comunicação é um precioso aliado.
As crianças podem ser muito persistentes a testar limites, quando precisam de libertar emoções intensas. Quando estão mais irritadas ou stressadas, por exemplo, é comum terem atitudes mais instáveis. Embora sejam extremamente emocionais, as crianças ainda não sabem verbalizar o que sentem.
Ajudar, dizendo, por exemplo, “estás mesmo zangado!”, é o suficiente para desbloquear a libertação total desta energia intensa, ao mesmo tempo que é uma ajuda preciosa para as crianças fazerem a associação entre aquilo que sentem e a palavra que o define. Esta atitude orienta a criança para nomear o que está a sentir e a dar o assunto por resolvido, em vez de apenas reagir.
A conversa sobre este comportamento pode guardar-se para mais tarde. Enquanto a tempestade durar, é mais importante mitigar a atitude e transferir a atenção para a emoção que a provocou.
Quando as crianças recebem menos atenção ou se sentem menos acolhidas, podem insistir nestas atitudes para garantir que os pais, finalmente, olham para elas. Prestar e dar atenção, oferecer/promover o contacto físico (colo, abraços, beijinhos), estar verdadeiramente presente (offline para o resto) e brincar livremente com as crianças são comportamentos e atitudes que as ajudam a aliviar a angústia da separação e a fazer da presença um verdadeiro antídoto anti-stress!
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